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Prefeitura Vai de Táxi, mas parece que vai de Uber

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O prefeito ACM Neto precisa rever essa equação ou muitos taxistas não irão aderir ao programa – Foto: Max Haack/Secom PMS

 

Uma das notícias mais aguardadas pelo taxista de Salvador em 2017, o transporte do servidor municipal via aplicativos de táxi, não parece ter agradado a categoria tanto assim. Embora o táxi tenha sido o veículo escolhido para transportar o servidor municipal, o percentual cobrado do taxista será o mesmo que o motorista da Uber paga ao aplicativo, 25% sobre a corrida.

 

Lançado pelo prefeito ACM Neto, no último dia 18, o programa Prefeitura Vai de Táxi substituirá uma frota de cerca de 200 veículos alugados pelo município por táxis, a partir de janeiro de 2018. Os táxis atenderão às demandas das secretarias, empresas, autarquias e órgãos pertencentes ao governo municipal. Hoje, a administração possui 850 carros locados, divididos em veículos de representação de autoridades em aplicação de fiscalização e de uso administrativo.

 

A prefeitura abriu licitação no valor aproximado de R$ 8 milhões/ano, para atender uma demanda prevista de 3 milhões de Km. A empresa vencedora para a operação foi a Alô Táxi com a tarifa no valor de R$ 2,48 por Km, sem bandeirada.

 

O prefeito ACM Neto ressaltou a importância da iniciativa para o controle de gastos e para os taxistas. “Um dos principais custos que temos é com a locação de automóvel. É um contrato que onera anualmente os cofres públicos. Dá para fazer muita coisa com R$ 7 milhões. A condição que estabeleci nas discussões com minha equipe para elaboração desse programa é que esse aplicativo tinha que estar vinculado ao serviço de táxi”, pontuou.

 

Não há dúvidas de que o prefeito tem a sua preferência pelo táxi em relação ao transporte por aplicativos que utilizam veículos particulares. O que a categoria não entendeu foi a equação encontrada para a realização deste programa que se inspirou no TáxiGov implantado pelo governo federal, no início deste ano, no Distrito Federal, anunciado em primeira mão pelo Ei, Táxi em agosto de 2016.

 

A bronca do taxista está tanto no percentual descontado da corrida quanto na exigência de adesão à Alô Táxi, pois o profissional ainda terá que desembolsar R$ 250/mês de mensalidade. Ou seja, a conta ficará mais salgada para o taxista do que é atualmente pro “uberista”.

 

Para o taxista Washington Bastos, alvará A-6489, esse convênio não beneficiará o taxista. “Nós estamos sendo explorados para levantar uma empresa que já está falida. A prefeitura deveria fazer o seu próprio aplicativo e não ajudar para que explorem ainda mais o taxista”, disse.

 

“A princípio não gostei, as coisas não estão claras. O único sacrificado será o taxista. Ninguém sabe como foi essa licitação”, foi o comentário de Gilberto Silva, presidente da Coastaxi.

 

Ademilton Paim, presidente da AGT, acha o projeto inviável pra categoria. “O aplicativo que nós pensávamos ser da prefeitura não será, então não será para todo taxista”, explicou Denis.

 

“Pra mim foi uma negação! Eles tinham que abraçar um aplicativo e não uma empresa de rádio. Deveria ser um aplicativo da prefeitura. A empresa escolhida foi a pior de todas”, foi o que achou o taxista Ademário Neto, alvará A-1412.

 

 

 

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Uma resposta

  1. Obs. Teria que ser igual a prefeitura do Rio de Janeiro, ela Administra um app onde todos os taxistas do Rio de Janeiro estão cadastrados, e o rateio é entre os taxistas e o app, onde os taxistas pagam uma média de 3 a 4% dos valores das corridas.
    Aqui em Salvador iremos enrriquecer a rádio táxi, tirando do bolso do taxista.

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