Por Pedro Souza
Em Olinda, a situação da mobilidade não foi das melhores. Muitos taxistas e passageiros reclamaram da dificuldade para entrar e sair da cidade.
Pelo segundo ano, o prefeito, Professor Lupércio (SD) maltratou não só aos taxistas como também aos foliões no quesito mobilidade. As vias de acesso ao circuito do carnaval travaram pelo excesso de carros.
Assim como em 2018, o Carnaval de Olinda recebeu o patrocínio do aplicativo Uber que teve prioridade em detrimento do serviço municipal regular que é o táxi. Milhares de veículos particulares abarrotaram o trânsito da cidade, deixando os foliões revoltados com tanta desorganização. A prefeitura visou o aspecto financeiro, mas deixou de lado a satisfação do Olindense e dos turistas. Bola fora do prefeito Professor Lupércio.
Um turista do estado de Sergipe, que preferiu não se identificar, já frequenta o Carnaval de Olinda há nove anos. Segundo ele, esse foi o pior ano de todos. “Eu sempre opto por pegar táxi e, dessa vez, houve um tratamento desigual. Acabou refletindo não só no taxista, mas também no cliente. Ficamos constrangidos. Aquilo não existe”, comentou.
“Tem que tomar alguma providência porque com essas medidas o Carnaval de Olinda só tem a perder. Eu, inclusive, optei por ir para o Recife Antigo no dia seguinte para não precisar encarar o sufoco de Olinda novamente. Ano que vem eu vou avaliar seriamente se vale a pena voltar para cá”, complementou.
A Prefeitura da cidade reconheceu que, mesmo com o planejamento e a montagem de 51 bloqueios de trânsito, há correções a serem feitas no segmento da mobilidade para o Carnaval de 2020.