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O alto custo da ignorância!

Imagem: reprodução de www.republica.digital
Imagem: reprodução de www.republica.digital

 

Por Antonio Carlos Aquino de Oliveira

 

No trânsito, nas empresas, nas praias, nos espaços privados e públicos, na economia e na saúde, em todos os setores do relacionamento entre brasileiros, pagamos cotidianamente os altíssimos custos da nossa coletiva e universalizada falta de educação, da nossa patente e exposta ignorância.

 

É estarrecedor ver, em pleno século XXI, a forma com que é conduzida a crise das universidades públicas brasileiras, a queda de braços governo x governo, serviço público x serviço público. Cabe deixar claro, sempre, que os cursos superiores são a ponta final do problema, cuja origem começa em casa – famílias, passa pelas escolas primárias e secundárias e termina no gravíssimo problema da profissionalização, da formação para a produção e o desenvolvimento, dentro das faculdades. Pior é saber que nosso maior problema não é dinheiro – investimentos, mas como ele é gasto, onde e como é aplicado.

 

Sem generalizar e comemorando as exceções, a qualidade e os resultados de educação no Brasil são catastróficos, estarrecedores, vergonhosos. Como não incluir as universidades públicas nessa problemática? Entretanto, longe de ser a solução as ações intempestivas, generalizadas, agressivas e desmoralizantes das instituições. Que se punam severamente os desvios e erros, mas que sejam preservadas, consertadas e conservadas as fundamentais universidades públicas. Cabem qualificadas e profissionais auditorias, diagnósticos completos e profundos do setor, análises isentas e imparciais dos seus custos e resultados, suas aplicações, seus produtos finais (profissionais formados). Cabe avaliar as estruturas, os investimentos, as prioridades.

 

Não cabe, sob nenhum pretexto, julgar os erros, desvios e necessidades de mudanças profundas no ensino público no Brasil à luz e sob a ótica apenas das ideologias do momento, das políticas partidárias, das religiões cestarias e crenças excludentes, dos que estão no poder, com o efêmero e passageiro poder.

 

Já escrevi muitas vezes sobre as gerações perdidas de ontem, de hoje e de amanhã – perdidas! A continuar como está, sem priorizar o setor, nosso destino e futuro será melancólico, desesperador.

 

O Brasil, com sua eterna bipolaridade política – ideológica, estúpida, sempre entre extremos, radicais e intolerantes, obtusos e burros, precisa acordar e entender de uma vez por todas que, ou faz a revolução pela educação – na educação e com a educação, vide Coréia do Sul, Japão e Finlândia, ou estará condenado a ser cada vez pior.

 

Professor é uma profissão a ser reconhecida, valorizada, respeitada, desejadas pelas mais qualificadas pessoas de uma nação – Professores de verdade, aptos, qualificados, capazes de transformar um país pelo saber e pela capacidade de ensinar.

 

Acreditamos e apostamos na inteligência, na capacidade dos bons e melhores, na melhor solução para educação no Brasil.

 

Se existe um ser abominável, desprezível e que jamais deveria ser perdoado pelos crimes que comete é o que desvia dinheiro da educação, aquele que ganha para ensinar e trai, mais que a sua deplorável consciência, mas, a mais nobre das profissões, aquele que condena o futuro e suas gerações!

 

Aquino 2019

 

 

 

 

 

 

 

 

Antonio Carlos Aquino de Oliveira
Administrador, Consultor, Palestrante e Empresário do setor de publicidade.
[email protected]

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2 respostas

  1. Sim, sobrevém o desalento quando contemplamos a ignorância desgraçando nossa humanidade,mundo a fora.A educação escasseia em todos os níveis da cultura pátria. A civilidade desaparece nos relacionamentos, em debates no Parlamento,onde se cogita menos de se agilizar o andamento de projetos de interesse da nação e mais em acirrar ódios partidários.
    Felizmente,vem raiando a liberdade nos horizontes do Brasil. O Orbe passa por profunda transição . Seres iluminados que tutelam a Pátria do Evangelho estão a postos, inspirando homens e mulheres de boa vontade, não só na área de educação escolar, em seus diversificados níveis, mas,em todos os variados segmentos da administração pública do Brasil.
    Acendamos a luz da esperança em nossas mentes e em nossos corações.
    Não estamos sós.

  2. Legal! eu também já pensei muito sobre o assunto e cheguei à conclusão de que não se educa o povo apenas nas escolas. É preciso haver ordem e respeito e principalmente justiça!
    Enquanto o cara honesto é tido como otário e o espertalhão safado é considerado porreta, o país não vai ter uma educação legal!

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