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Fora das plataformas digitais, taxistas veem a concorrência “nadar de braçadas”

Denis tem sido valente, mas a categoria precisa acordar pra negócios - Foto: AGT
Denis tem sido valente, mas a categoria precisa acordar pra negócios – Foto: AGT

 

Os taxistas que trabalham na capital têm enfrentado dificuldades para disponibilizar o serviço em grandes eventos da cidade como no Parque de Exposições e no Wet’n Wild. As produtoras têm firmado convênio com aplicativos e os veículos particulares que trabalham através dessas plataformas acessam as áreas privadas e acabam levando vantagem sobre o táxi. Somente estando ligados a uma plataforma digital é que os taxistas conseguirão competir.

 

No último dia 14 (domingo), os profissionais que fizeram fila em frente à área de eventos Wet’n Wild, na Av. Luís Viana, foram impedidos de estacionar na via de acesso ao local, uma das marginais à Paralela, para poderem oferecer o serviço. Uma barreira instalada não permitia que os táxis parassem próximo à saída do público, o que sempre aconteceu.

 

De acordo com Denis Paim, presidente da Associação Geral dos Taxistas (AGT), que estava no local, a segurança do evento informou que somente os veículos ligados ao aplicativo 99 Pop tinham acesso pela via, porque o aplicativo teria firmado um convênio com a organização do evento. Contrariando a fala de Denis, o responsável pela segurança, Major Monteiro, disse ao Ei, Táxi que ninguém fez esse comentário para ele e que a responsabilidade do evento é da produtora e a responsabilidade sobre o trânsito é da Transalvador.

 

Apesar do esforço de Denis, especificamente essa via que possibilita o acesso de veículos ao Wet’n é privada, pertence ao terreno do local segundo a Transalvador. “…o bloqueio ocorreu na via privativa de acesso ao parque, não na via pública. Contudo, a Transalvador estará atenta aos próximos eventos no local para coibir qualquer situação irregular”.

 

Na terça-feira, 16, O presidente da AGT e mais alguns taxistas se reuniram com o secretário de mobilidade, Fábio Mota, na sede da SEMOB, em Amaralina, para cobrar dele mais organização nas filas de táxis em grandes eventos. Denis disse que ouviu do gestor que as filas em locais como a saída do Wet’n Wild serão sinalizadas com faixas e placas.

 

É plausível esse trabalho da AGT em prol da categoria, porém somente isso não será suficiente para que o taxista dispute o cliente com os motoristas de aplicativos. Para disputar qualquer mercado, é preciso estar dentro dele. E o mercado que se fala é o de transporte de passageiros via plataformas digitais móveis. Não adianta tentar nadar contra a maré, o avanço tecnológico não irá retroceder. As pessoas, hoje, compram quase tudo pela plataforma digital.

 

O taxista precisa fazer número em um aplicativo forte, capaz de investir em publicidade e propaganda, articulado para fechar parcerias com empresas privadas e com dinheiro em caixa para ações promocionais de marketing, dando benefícios aos clientes. Do contrário, o taxista continuará olhando o motorista de aplicativo trabalhar, porque cliente tem, e muito!

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2 respostas

  1. Todos querem ser taxistas!
    O seguimento é um negócio que atende as expectativas do pequeno investidor. Seja como autônomo seja como locatário.
    O sistema precisa de melhorias. Os aplicativos estão vendendo está idéia de serviço ideal.
    Todos querem ganhar.
    Neste jogo de interesses a solução seria que o motorista fosse o dono do negócio e não um auxiliar.
    A solução seria que o usuário fosse um dos fiscalizadores de todas as ocorrências mais corriqueiras.
    Enquanto o serviço for visto como um investimento sem maiores comprometimentos teremos um seguimento fraguimentado.
    De um lado os que objetivam ganhos do outro quem objetiva sobreviver com o serviço.
    Nenhum dos dois temendo o futuro imediato e os rumos do setor.
    Por que se um esta vendo como não perder o outro está vendo como não passar fome…
    Todos os motoristas sonham em ser taxistas…
    Libera o Alvará para quem quer trabalhar!
    Libera já!

  2. Boa tarde sou Taxista em Lauro de Freitas e ao meu ver a desunião entre a classe impera e deixa os aplicativos mais fortes não agravando a todos os colegas de Salvador mais uma Boa Gama trata os colegas de municípios adjacentes como clandestinos achando que só eles têm o poder de atuar como taxista o que não é verdade , contudo se esses mesmo olhar para os demais como iguais e deixar essa tal diferença que ao meu ver não existe de lado vamos ser mais fortes , pois todos tem Taximetro, pagam taxas de renovação, Tem intenção então pq agir de forma tão mesquinha e ambiciosa?
    Agora é hora de mostrar o qual forte é a classe e juntos somos mais fortes do que as diferenças criadas por alguns sem a mínima necessidade
    Desculpem algum possível erro ortográfico importante mesmo é Minha opinião.
    Anderson taxista em Lauro de Freitas alvará A-0058

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