Os taxistas de Porto Alegre (POA) passaram a ser obrigados a realiza o exame toxicológico após a prefeitura estabelecer como exigência no regulamento de táxi da cidade a sua comprovação. Esse exame se faz necessário e pode se tornar um diferencial competitivo para o profissional do táxi.
Uma simples coleta de pelos do braço permite identificar substâncias ilícitas como maconha ou cocaína, mesmo após seis meses do consumo. Assim o exame servirá para comprovar que o profissional não utilizou drogas neste período.
A capital gaúcha possui 7.583 táxis, mas cerca de 30% deles (2.123) perderam o direito de atuar como taxista por não apresentarem o exame toxicológico até o fim do ano. Isso aconteceu porque a prefeitura sancionou, em junho do ano passado, o novo regulamento de táxi e nele incluiu a obrigatoriedade do motorista realizar o exame que será cobrado uma vez por ano. Do dia 21/12 até 9/01, 12 táxis foram apreendidos na cidade por falta da comprovação do exame pelo motorista.
Esses números apresentados pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) de POA evidencia a importância de que outras cidades façam o mesmo, passando a cobrar o exame do taxista. 30% é um número alto e acende o alerta para o perigo na prestação do serviço. Segundo Fábio Berwanger Juliano, diretor-presidente substituto da EPTC, a prefeitura não pode fiscalizar os motoristas que trabalham através de aplicativos por causa de uma liminar do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que impede a fiscalização do transporte particular.
Para Luiz Nozari, presidente do Sindicato de Taxistas de Porto Alegre, a medida é positiva. “Nosso maior patrimônio é a credibilidade e o táxicológico é um selo de qualidade de que o nosso serviço é garantido”, conta Nozari.
O exame toxicológico custa em média R$ 200.
Com informações da RBS Notícias