Amplamente divulgado pela mídia na ocasião, o caso da turista do Rio de Janeiro estuprada durante o Carnaval de 2015 completa um ano sem solução e ainda mancha a imagem da categoria. Na ocasião, a vítima denunciou o ato sexual sem consentimento e afirmou ter pertences roubados por um taxista após deixar o bairro de Ondina, no circuito do carnaval de Salvador, e retornar para Pernambués, onde estava hospedada. Ainda segundo ela, após dormir no táxi, acordou amarrada no banco do veículo no bairro de Piatã. O taxista a teria ameaçado com uma faca antes de praticar o estupro.
Um ano após o ocorrido, nada além do exposto à época é sabido atualmente.
A equipe do Ei, Táxi entrou em contato a Polícia Civil e a 12ª Delegacia Territorial, em Itapuã, que cuidou do caso, e foi informada que ainda não houve solução.
A situação indigna taxistas que se sentem prejudicados pelo estigma imposto à categoria pelo crime cometido. Um dos questionamentos feitos é a possibilidade do crime ter sido cometido por um carro clandestino, já que durante a festa atuam livremente na capital.
O taxista Marcos Souza, alvará B – 4445, há mais de 20 anos na praça, lamenta a situação. “O delegado responsável pelo inquérito disse que tinha o número de alvará do acusado pelo estupro e até hoje isso não foi divulgado. Na minha opinião, a falta de resolução aponta para uma ação de um carro clandestino”, comentou indignado.