Fazer melhor é conscientizar-se de que a vida precisa de aprimoramento constante e permanente. Quando fazemos escolhas próprias, temos a responsabilidade de conduzir o que optamos de forma que sejamos flexíveis a novas mudanças. Quando o trabalho é feito com amor, aparecem os resultados positivos, as conquistas, o progresso e os frutos. Fazer bem a tarefa é assegurar do ganho que virá, embora, na trajetória da vida são inevitáveis os prejuízos, mas não devemos nos render ao cansaço, ou à falta de espiritualidade. Ao contrário, devemos continuar lutando a cada momento da nossa vida – cultivando passo a passo o que é bom para nós.
A humildade é uma atitude que requer paciência; é a escuta da maturidade, a sensatez e a compreensão, que nos tornam observadores conscientes do nosso destino. Quando erramos, e, conscientes do nosso erro, logo surge a lição da vida – a lição do nosso eu interior; a lição que educa a alma.
Não desistir da luta, demonstra coragem – compromisso e muita fé. Muitos desistiram de empreitadas difíceis, tornaram-se confortáveis e meros conformados em zonas falsas, e foram afetados pelo pânico e a insegurança. Não lutaram, e imóveis ficaram nos lodos da depressão.
Os heróis são os que descobrem a arte de viver, remendam com muita sabedoria os furos dos desacertos e se harmonizam com seus semelhantes, buscando por relações interpessoais significativas, que possam somar e elevar a autoestima do bom companheirismo.
O resgate da autodescoberta é a tarefa de cada um. A autoanálise é a psicossíntese do ser quando busca suas próprias respostas, numa varredura profunda do seu interior. A compreensão de si mesmo é a doutrina da razão, condições individuais de se autoeducar. Forças internas são confiáveis. Forças externas são falhas e duvidosas, embora, não devemos perder de vista o equilíbrio entre o mundo subjetivo e objetivo. O eu interior é que comanda a nossa consciência, e nos liberta dos maléficos algozes, internos e externos. O verdadeiro espírito é simpático, receptivo e fraterno.
A dor da alma é a anomalia que cada um buscou por meio do seu íntimo, pelo seu desequilíbrio interior, e só o próprio ser é responsável pela sua libertação. O calmante da alma é a busca interior; é a busca interior o remédio seguro para aliviar a sua dor emocional; é a busca interior o sono tranquilo e a harmonização perfeita.
O autoconhecimento é a busca da cura; é o autoconhecimento a descoberta de si mesmo, no que tem de verdadeiro dentro de ti.
Conrado Matos – Psicanalista