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Editorial: Prefeito ACM Neto, a reposição da categoria é justa e necessária

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

 

Em 23 de março de 2014, o prefeito ACM Neto atendeu um antigo pedido dos taxistas da capital baiana e decretou as portarias 102 e 103/2014, que determinaram o dia 1º de janeiro como a data-base da categoria. Naquele mesmo dia, a tarifa de táxi foi reajustada em 10%. Na verdade, o correto seria dizer que o taxista teve uma reposição de 10%, depois de uma perda acumulada de 19% sem reajustes nos três anos anteriores, graças ao ex-prefeito João Henrique Carneiro que tanto maltratou a classe, aliás, quase todos os soteropolitanos não sentem saudades daquelas duas gestões desastrosas.

 

O índice de inflação de 2014 foi de 6,41%, o reajuste da tarifa em 21/01/15, foi de 7,11%. No ano seguinte, 2016, a tarifa foi reajustada em 10%, no dia 12/01, enquanto que a inflação de 2015 ficou em 10,67%. Ou seja, uma pela outra, fica claro que mais uma vez não houve ganho, apenas reposição.

 

Em abril de 2016, a UBER começou a operar em Salvador, a partir daí, o taxista passou a enfrentar uma concorrência jamais vista. Milhares de cidadãos, desempregados ou que viram uma oportunidade de faturar algo a mais, transformaram-se em motoristas de transporte individual de passageiros da noite para o dia. Em 26 de março de 2018, a Lei Federal 13.240/2018 regulamentou o transporte remunerado privado individual de passageiros. Na prática, trata-se do mesmo serviço batizado com outro nome.

 

De volta ao tema, em 2017 e 2018, por conta da concorrência, os taxistas abdicaram do reajuste da tarifa de táxi. A inflação em 2016 fechou em 6,29%, e 2,95%, em 2017. Somadas, 9,24% de perda acumulada para a classe. A projeção da inflação para 2018, segundo o Banco Central (BC) é de 3,71%. O acumulado então pulará para 12,95%. Isso, sem levar em conta que muitos produtos e serviços não costumam seguir o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPC-A) e sofrem reajustes ainda maiores como acontece com as escolas particulares, por exemplo.

 

Ou seja, o prefeito precisa cumprir as Portarias que determinaram a data-base e anunciar a reposição da categoria em janeiro. Ainda que as enquetes mostrem que uma parte da categoria não deseja o reajuste, cumprir a Portaria é respeitar o direito de quem espera pela reposição.

 

O Ei, Táxi respeita aqueles que pensam o contrário, mas entende que o reajuste da tarifa é justo e necessário. Aqui, não será punir o passageiro, mas respeitar o taxista que também é chefe de família e tem as suas responsabilidades.

 

 

 

 

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4 respostas

  1. O Reajuste Salarial dos motoristas, torna _ se necessário para 2019, baseado nos Decretos anteriores, desde 2014 aassinados pelo prefeito ACM Neto!!
    Parabéns ao jornal Ei Táxi, pela matéria!!

  2. So não entendo taxista pedir reajuste e esta correndo atras de aplicativo junto a prefeitura pra poder concorrer cm os apps

  3. É necessario o reajuste do taximetro para a categoria porque o custo para manter um taxi é alto. Mas quem acha que vai perder mais espaços para os aplicativos pode oferecer um desconto de acordo com as suas necessidades. Hoje, o mercado de taxi não é igual a de ontem, então o profissional deve se preparar para as novas mudanças.

  4. Bom dia! Se tiver reajuste acaba com os táxis de uma vez! Se é para brigar com os aplicativos, vamos ter que fazer esse sacrifício.

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