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Editorial Pernambuco: É preciso virar a página e olhar para frente

Nos últimos anos, o taxista viveu parte do seu dia, senão a maior dela, pensando no problema, sendo mais claro, pensando na Uber e cia. A luta vem sendo travada de lá pra cá, mas nem todas as frentes de batalha foram empregadas pela categoria como deveriam ter sido.

 

Desde o momento em que as primeiras reuniões começaram a acontecer entre alguns representantes da classe, basicamente se falou sobre o assunto sobre dois aspectos, o político e o jurídico. Deixou-se de lado o aspecto de negócio, aliás, os poucos que tentaram abrir um debate em cooperativas, pontos de táxis ou grupos de WhatsApp, logo eram vencidos pelo silêncio ou até pela combatividade do próprio colega que sempre preferiu enxergar a situação como uma vítima. Era como se não houvesse erro, então, não se fazia necessária uma autocrítica. Os culpados eram eles e não nós!

 

O tempo passou, muitas apostas políticas aconteceram, diversas tentativas jurídicas foram usadas, tudo na intenção de barrar a entrada e perpetuação de uma concorrência que se instalou irregularmente, sim, mas que soube ser estratégico, soube aproveitar-se da falta de organização do oponente para ganhar a preferência do cliente. Assim, a classe viu o seu mercado se transformar em pó.

 

A decisão do Supremo Tribunal Federal, do último dia 8, que proíbe “a restrição desproporcional da atividade de transporte individual de passageiros por meio de aplicativos”, digo, impede que os municípios tentem limitar o setor, já era esperada pelos taxistas. Tanto que não houve uma comoção como em momentos anteriores.

 

Independentemente do que pensam os políticos ou os juízes, é preciso virarmos a página e olharmos para frente. E o horizonte é o mercado de transporte cada vez mais digitalizado.

 

A demora ou não da prefeitura publicar o edital, criar normas e depois fiscalizar dentro do possível, na prática, não fará diferença. O que importa é pensar como recuperar o mercado ou, pelo menos, parte dele. Pra isso, é preciso união, definitivamente.

 

Se a categoria não estar disposta a ceder uma comissão das corridas para qualquer que seja o aplicativo de terceiros, então cabe a própria categoria se mexer nesse sentido. É preciso estar disponível na plataforma digital, é nela que estão os clientes. A ressalva a ser feita é com relação ao investimento que não é baixo. Contudo, quando milhares se juntam e investem um pouco de cada, o somatório é promissor. Lembre-se, “não há almoço grátis!”.

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