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Editorial: O avanço tecnológico não é o algoz da categoria

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Imagem: reprodução de www.tecmundo.com.br

 

Alguns taxistas insistem em atacar empresas que desenvolvem soluções tecnológicas como se essas companhias fossem uma espécie de algoz da categoria, deixando de lado uma autocrítica sobre como o profissional do táxi deve encarar o avanço tecnológico. Embalados pelo simples ato de compartilhamento, diversos taxistas seguem com a mesma visão, atacando essas empresas sem qualquer análise mais crítica da realidade.

 

Os carros autônomos, por exemplo, estão em fase de desenvolvimento e logo estarão nas ruas de países mais desenvolvidos. No Brasil, é provável que essa inovação demore mais para estar disponível, mas um dia ela chegará. Mas, então, a saída é o ataque? Isso vai resolver?

 

Outro ataque frequente está direcionado para o compartilhamento de veículos que estreou há pouco na capital paulista. Uma saída encontrada para o problema da mobilidade urbana em diversos países, especialmente nas metrópoles. O motorista aluga um veículo num ponto A e pode deixá-lo num ponto B, permitindo que o próximo motorista faça o mesmo. Estima-se que para cada veículo compartilhado, outros 15 deixarão de circular nas vias das cidades. E com relação a essa novidade, o taxista deve bradar como se isso não fosse permitido?

 

Estudos têm mostrado que a vontade da Geração Y (jovens com idade entre 30 e 35 anos, hoje) em possuir um veículo está diminuindo e estes estão transformando-se em locatários.

 

O especialista em robótica e diretor do Instituto de Robótica Contextual de San Diego nos EUA, Henrik Christensen, vai mais além. Em entrevista concedida a um site americano (The San Diego Union-Tribune) e citada pelo site tecmundo.com.br, no ano passado, Christensen afirma que é possível que as crianças nascidas hoje não cheguem a dirigir um carro. “Minha previsão é de que as crianças nascidas hoje nunca vão dirigir um carro. Os veículos autônomos estão a 10, 15 anos de chegar ao mercado. Todas as companhias automotivas – Daimler (Mercedes-Benz), GM, Ford – estão falando que em cinco anos elas querem carros autônomos nas ruas”, explica.

 

O profissional do táxi de hoje precisa encarar a realidade que estar por vir, compreendendo que o avanço tecnológico é um caminho sem volta, mas que o ser humano é capaz de se adaptar. Achar que a categoria vai conseguir barrar esse avanço é tentar “tapar o sol com a peneira”. É preciso ser responsável com o seu futuro profissional e buscar saídas.

 

É evidente que não só a profissão de taxista como outras serão impactadas por essa avalanche de inovações. Entretanto, é preciso se mexer, se qualificar, pensar lá na frente e parar de dar ouvidos e até ser ressonância de um discurso surreal.

 

As soluções tecnológicas não são trazidas para destruir funções, mas para otimizar o tempo, economizar dinheiro e principalmente preservar as fontes de matérias-primas, tornando o mundo mais sustentável e a vida das pessoas mais prática. Esse é o intuito.

 

Infelizmente, aqueles que não quiserem enxergar o horizonte à sua frente, ficarão para trás. Por isso, é preciso ter coragem para enfrentar os desafios e arregaçar as mangas na busca pela qualificação.

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Uma resposta

  1. Não somos contra a Tecnologia , na realidade sou a favor da concorrência Leal. Não podemos disputar com carros particulares , pois fica inviável.

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